30 de julho de 2010

Recuerdo


Isto resume da melhor forma as minhas férias.

16 de julho de 2010

Férias

O relógio vai ficar na gaveta; o portátil fechado em casa; o telemóvel só para a família; sem maquilhagem; sem saltos; só um livro, um caderno, um lápis, uma máquina fotográfica, um roteiro. Vou livre, leve e feliz porque terei comigo tudo o que realmente preciso: a minha pequena família e tempo para ela.
Vai haver pausa por aqui, boas férias a todos!

15 de julho de 2010

Em playback

Há pessoas que passam a vida a fazer playback e não só a cantar. Pessoas que dizem sempre eu fiz, eu disse, eu pensei, mesmo que os actos, as palavras e as ideias sejam de outrem, mesmo que esse outrem esteja ao lado, sem pudor, sem respeito. É o playback da vida e a vida em playback.
Irrita-me, entristece-me. Posso orgulhar-me de ter tido como professores grandes mestres, aqui, na europa, no mundo, à cabeça a Professora Doutora Maria Helena da Rocha Pereira,  que nem do alto dos seus 85 anos, e nunca tendo tido necessidade de playback, usa a primeira pessoa mas sim o "nós", o "consideramos", o "pensamos" o que não se prende com a autoria legítima e inequívoca das suas obras mas com algo muito mais bonito, com humildade literária, com respeito. Gosto da verdade das acções. Não gosto de playback e desafino quando tenho de desafinar, assumidamente.

6 de julho de 2010

O blogger anda doido?

Já vi que estou longe de ser a única a queixar-me que os comentários não estão a surgir quando moderados como deviam ou então estão lá no espaço para os comentários mas continua a indicar que há 0 comentários... Será do calor?

Porque me estou a sentir leve...

Mulheres fascinantes

Há vários tipos de mulheres que admiro profundamente por motivos diferentes. Há um desses tipos que me fascina.
Não têm doutoramentos, não têm profissões radicais, não são estrelas de cinema nem cantoras, não são cultas nem viajadas, falam apenas português.
São mulheres que não suscitam um segundo olhar excepto, talvez, para a caricatura.
Mas são mulheres que não obstante a sua iliteracia e os limites aos seus horizontes são verdadeiras matriarcas que tomam as rédeas de uma família inteira, dos filhos (seus ou não), dos irmãos, dos sobrinhos, dos netos, muitas vezes dos bisnetos e que se impõem pelo saber cuidar e pela presença constante em todos os momentos, muitas vezes austeras, algumas vezes carinhosas. Mulheres que sabem exactamente quando fazer crescer a sopa para levar também à vizinha mesmo que não lha peçam e sem ficar para ouvir agradecimentos.
Uma estirpe de mulheres em vias de extinção com um forte sentido de responsabilidade, solidariedade, honra e respeito que não adquiriram nos bancos da faculdade e com uma sabedoria que não se mede num teste de QI.

2 de julho de 2010

Ontem foi assim, o final

O que não sai da cabeça

Ciclos

Quando um ciclo se fecha encerra nele uma certa tristeza, esperança, memórias e algum medo. Fechei um ciclo muito bonito e feliz da minha vida profissional com a despedida que referi antes. Fui brindada com homenagens sentidas e bonitas e saí com o coração, a alma e (porque não?) o ego cheios.

Outros ciclos se fecham, o ano lectivo chega ao fim, fecham temporariamente. Despedimo-nos com os espectáculos de encerramento, muito trabalhosos, muito stressantes mas muito felizes.

A minha vida está mais uma vez a reinventar-se, novos horários, novas rotinas, novos projectos, mais tranquilidade.