Gosto quando os contrastes convivem pacificamente.
28 de abril de 2011
25 de abril de 2011
20 de abril de 2011
Não se acanhem
A propósito deste post agradeço que me chamem a atenção quando tiver um erro, agradeço mesmo. É que o título esteve mal escrito (preseverança em vez de perseverança como deve ser) até eu dar conta hoje.
19 de abril de 2011
Ideias ao vento
Às vezes dá-me uma grande vontade de ir recomeçar tudo noutro sítio qualquer ( e não é por causa do FMI) e depois de ver isto no Crónica das horas perdidas Amesterdão pareceu-me uma excelente ideia. À parte o frio (que para quem não é fashionista é fácil de contornar) tudo me pareceu bem desde a descontração das pessoas, à arquitectura, passando por todo aquele queijo... Feliz ou infelizmente tenho raízes nos pés e um espírito muito pouco aventureiro (pois, pessoas como eu não vão a lado nenhum no sentido mais abrangente da expressão) e como tal só posso sonhar com, quem sabe um dia, ir até lá de férias.
11 de abril de 2011
6 de abril de 2011
5 de abril de 2011
Destinos
Ontem quis contar-me a sua história, dispus-me a ouvir.
Foi há mais de trinta anos, tinha vinte anos, estava noiva, o vestido feito e uma casa quase pronta, o noivo, sem que se saiba ainda hoje o porquê, suicidou-se. Foi para a cidade trabalhar, para esquecer. Tratou da casa e dos filhos dos outros, quis esquecer-se do futuro para não lembrar o passado. A sua ex-futura casa continua lá paredes de tijolo ao alto, diz-me. Passou uma década até conhecer o que viria a ser seu marido. Era viúvo de uma mulher que pôs termo à vida, homem amargurado pelo peso da culpa da solidão que a terá levado. Ficou com um filho pequeno. Quando se conheceram reconheceram-se na dor, entenderam-se. Casaram e ela diz não poder ter melhor companheiro de viagem, estavam afinal guardados um para o outro. Ouvindo isto só posso ficar certa de que para tudo há uma razão muitas vezes insondável.
Olho para ela, mulher simples, sem qualquer adorno ou vaidade feminina e percebo como podemos passar anos ao lado de alguém sem imaginar as histórias de vida que terão para contar.
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