12 de agosto de 2013

Ainda as perguntas "difíceis"

Voltando ao post anterior, na realidade as perguntas ditas difíceis do meu filho mais velho, com 6 anos, não me causam qualquer desconforto, antes pelo contrário, encantam-me. São sinal que é curioso, que quer compreender o mundo em que vive, que é inteligente, que é são. Surpreendem-me muitas vezes, isso sim, apanham-me de surpresa, é verdade, mas nunca me chocam e responder a elas é dos melhores desafios da maternidade. Não é que lhes dê respostas elaboradas ou que me alargue para além do que questionou mas procurar analogias em coisas que já conheça ou desconstruir as ideias até à sua essência para que se adaptem à faixa etária é um exercício simplesmente delicioso. As perguntas não são difíceis, difícil é descomplicarmos o nosso cérebro já com tantos pré-conceitos e preconceitos e atingir aquele estado de pureza que há tanto nos fugiu.