23 de março de 2013

I'll always have

...O (bom) cinema a que assisti.
(Porque agora é só Pandas e babys first)

22 de março de 2013

Mulheres amargas

As mulheres não nascem frias, secas, amargas. Se as há assim é porque um dia a vida azedou a sua sensibilidade, estou certa.

21 de março de 2013

Como nos filmes #3

Numa altura em que já ninguém pedia namoro a ninguém, muito menos antes de já se terem beijado, amassado etc, ele chegou junto dela, à hora marcada para o café, e antes do que quer que fosse tirou de dentro do casaco uma rosa vermelha e perguntou-lhe, a medo, "queres namorar comigo?".

19 de março de 2013

Testados

Bolo de natas - aprovado
Bolo de chocolate de microondas - aprovado
Bolo de cerveja - aprovado
Bolo de café - chumbado ( blahc)

Dia de S. José

Hoje cá em casa comemora-se o dia de S. José com miminhos à distância ao Mr. Husband e um bolinho de café (nova Cat-invenção culinária) ao avô da casa (depois conto se foi aprovado ou não).




17 de março de 2013

Em stand by para o mundo

Vamos em 229 dias de não fazer nada produtivo; de engorda; de não ter uma conversa que não seja relacionada com a maternidade; de viver numa realidade paralela; de pensar muito, demais, em demasiadas coisas e chegar sempre às mesmas conclusões, de que não tenho soluções.

16 de março de 2013

I'll always have...

... As viagens/passeios que fiz.
(Porque agora só se for a pé e acampar debaixo da ponte)

15 de março de 2013

Maravilhas da maternidade

O banho em duodécimos. Muito bom...para a gripe!

Cativou-me

 Como posso ficar indiferente ao papa que escolhe Francisco para o seu nome?

14 de março de 2013

Como nos filmes #2

Dançavam a última música do concerto, cheio, do Lloyd Cole, e continuaram no meio do recinto quando este acabou. O tempo tinha parado e quando deram conta não havia mais ninguém, excepto eles, a dançar sem música.

E desse lado, cenas de filme a que tenham assistido/vivido na vida real?

10 de março de 2013

S/T

Será que quando começamos a ponderar as palavras com receio de ferir susceptibilidades é sinal de que devemos ir pregar para outra freguesia?

9 de março de 2013

I'll always have...

...os livros que já li.
(Porque agora é só literatura infantil e vou com sorte)

8 de março de 2013

Sabemos que o nosso cérebro anda amarfanhado quando...

...levamos os nossos bébés a uma consulta um mês antes!
Pois hoje levanto-me as 06h30 da manhã, num stress para levar o mais velho ao colégio e estar às 8h30 no Hospital pediátrico com um dos gémeos para uma consulta de otorrino sem atrasos. Chego lá muito a tempo, cerca das 08h20 e revejo a carta do hospital para verificar qual o piso da consulta mas o que vejo é : consulta dia 8... de Abril!! E mais: é às 10h30 e não às 08h30!
Foi ou não foi um bom início de dia?!

Crónicas de uma nova vida #8

Esta será a última destas crónicas. Tiveram inicio numa altura de profunda solidão na minha vida, a pior das solidões, aliás, que é aquela que sentimos mesmo rodeados por imensas pessoas. Numa altura em que facilmente me poderia ter entregue a uma depressão sem fim não fosse achar que não tinha esse direito, que os meus filhos mereciam mais de mim. Devido à precipitação de toda a situação, que não repetirei porque quem me segue habitualmente já a conhece de sobra, tive os meus filhos sem a presença do meu marido, a trabalhar fora. Não tinha os meus filhos ao meu lado como as outras mães, não tinha o pai dos meus filhos ao meu lado, a minha vida tremeu, a minha alma estremeceu, e os meus olhos não encontravam o que queriam e precisavam. Chegou um mês e meio depois, na véspera de terem alta. E assim foi um mês e meio a percorrer os mesmos corredores, a olhar para o mesmo relógio sempre parado nas 17h45, a comer na mesma cantina, sem a presença da única pessoa que poderia querer ao meu lado, sem a única mão que poderia querer na minha. Não que me faltassem mãos e braços a envolver-me mas não chegavam, nada me chegava, para apaziguar a dor e a impotência de ver os meus filhos a lutar pela sua sobrevivência e fortalecimento e a dor de me ver sozinha perante tudo isso. Foram 29 semanas e meia (desde o diagnóstico às 16 semanas de gestação até à alta dos bébés) de sofrimento, medo e solidão como nunca tive na minha vida. Não se passa por isso incólume, há marcas e mágoas que não se apagam, ainda que se ultrapassem.
Foi aqui neste meu espaço que encontrei alguma paz escrevendo sem saber sequer se alguém me leria, tão longa havia  sido a minha ausência. Mas ver o que sentia preto no branco ajudou-me a manter a objectividade, e todas as palavras de apoio e retorno que fui recebendo aqui e no meu mail foram uma espécie de âncora num navio que navegava em desequilíbrio e agradeço-as todas do fundo do meu coração. Conheci também um espaço de partilha fantástico, grupo (fechado) "Mãe de Gémeos" no facebook onde me senti verdadeiramente compreendida pois conheci as histórias idênticas ou piores do que a minha de muitas outras mães e onde sempre recebi ( e recebo) palavras de incentivo, ânimo e carinho de pessoas que não o fazem por obrigação mas por genuína empatia. E se descobri super-mulheres por lá... 
Agora os bébés estão bem, e estão integrados na dinâmica familiar com toda a normalidade ainda que com as especificidades que a sua condição de prematuros exige. Terão sempre uma história de inicio de vida especial mas a sua existência é transversal à minha, à do pai e à do irmão e por isso estas crónicas numeradas que davam conta dos seus progressos e da minha vida enquanto mãe de prematuros internados chegam ao fim. Continuarei a falar dos meus valentes bébés mas achei que as crónicas mereciam um último episódio condigno, um ponto final que marcasse uma nova etapa  das nossas vidas.

7 de março de 2013

Como nos filmes #1


Sentados no chão, à porta da sala, sem que mais ninguém tivesse ainda chegado e enquanto não tocava a campainha, falavam de tudo um pouco, música, filmes. Há semanas que andavam num namoro que não o era ainda nem deixava de o ser já, naquele encantamento que só se tem aos 15 anos. Num momento em que ele olhou para o outro lado ela arriscou tudo, chamou-o e quando se virou roubou-lhe um beijo. Foi o seu primeiro e único furto.


 Todos temos pequenas "cenas de filme" na nossa vida protagonizadas ou meramente assistidas por nós  que dão cor às nossas memórias. E quem passa por aqui que cenas de filme tem para partilhar?

6 de março de 2013

Palavrões

Já li sobre este assunto pela blogosfera fora mas não tendo propriamente o dom da originalidade também eu quero opinar sobre isto. Porque há palavras que não o sendo soam-me a palavrões horrendos e há uma de uso corrente que odeio (ouvir e dizer), aqui vai: maçaneta (até escrita é feia)! Há muitos mais mas esta dá cabo de mim... Coisas parvas eu sei.

Sintam-se à vontade para partilhar as vossas palavras mal-amadas da nossa língua.

5 de março de 2013

Hoje Maegyvarizei

A convite da Pólo Norte mamã, deixei o meu testemunho como mãe de gémeos no Maegyver


Segredo (que eu sei que é parvo mas é verdadeiro)

Aqui que elas não me vêem, tenho vergonha de retomar as aulas e as minhas alunas verem a barriga de gelatina que teima em não ir embora...

4 de março de 2013

reencontros

Vi-o à minha frente, parado, de costas voltadas. Só precisei de uns segundos para confirmar que era ele, a mesma sobriedade, a mesma robustez. Trouxe-me saudade e recordações, apeteceu-me ve-lo mais de perto, tocar-lhe, saber por onde tem andado e se está bem mas achei melhor não, passado é passado. Mas gostei de o ver. O primeiro carro do meu marido, o que tinha quando nos conhecemos e onde começamos a namorar, aquele VW comercial cinzento que há-de ficar para sempre nos nossos corações!

3 de março de 2013

É sentido

O meu aplauso, de pé, a todas as Mães (Mães, não progenitoras) solteiras ou quase, deste mundo!