29 de janeiro de 2014

Rotina

Se há quem dela fuja como o diabo da cruz eu anseio pelo dia em que se instale na minha casa. 

26 de janeiro de 2014

Olga

Já comecei este post vezes sem fim e acabo sempre por achar que não encontro as palavras certas.

Apesar de me parecer conhecê-la há muito muito tempo, encontrei-a pela primeira vez num dia de verão nas margens do Mondego. O aspecto miúdo e frágil de menina não lhe denuncia a  fibra e determinação. Falámos sobre o que nos toca e aproxima, dos livros, da (fascinante) escrita dela, da maternidade no que tem de grandioso e desafiante. 
Por estes dias, e a propósito de uma conversa com outra pessoa interessante da minha vida (das que me estimulam o pensamento para além das miudezas da vida), muito tenho pensado na Verdade, o que é viver de acordo com a verdade de cada um. Ela é uma das raras pessoas que o conseguem fazer, não tenho dúvidas de que vive e defende a sua verdade. Poucas mulheres me fascinam, inspiram e  estimulam a inteligência como ela ainda que faça parte da minha vida não presencialmente.
Nesse encontro disse-me algo a que muito tenho recorrido nos dias menos bons: que o facto de adjectivar estados e situações da minha vida não passa disso mesmo, palavras que eu escolho para eles e que passam a ter a dimensão que essa palavra traduz. É esse despojamento do acessório para procurar a verdade que me encanta e não me sai do pensamento, cada vez mais e com mais força.

23 de janeiro de 2014

O melhor dia da semana

 Uma ida à minha própria casa e poder ser eu própria a buscar os meus filhos à escola fazem da quinta-feira o mais aguardado dia ( útil) da semana!

21 de janeiro de 2014

Auto-mimo

Hoje foi dia de mudança de visual: cabelo muito mais curto que o habitual e uma franja. Ainda que goste bastante do resultado é bem possível que me arrependa à primeira lavagem de cabelo home made mas cabelo é só cabelo e tem sempre solução.
Amanha é dia de usufruir de um presente de aniversário, uma massagem de relaxamento, mal posso esperar !
Também preciso de mimo pois então!

16 de janeiro de 2014

Algodão doce e pegajoso

Todas as primeiras horas do meu dia de trabalho são um mergulho numa gigante nuvem de algodão, rosa e pegajosamente doce!

15 de janeiro de 2014

Pequena alegria

Já não é de noite quando começo a trabalhar, só passado uma hora!

14 de janeiro de 2014

psicoterapia?

Preciso de um "couch" pessoal para aprender a gerir o tempo e já agora as emoções e já agora os pensamentos tóxicos, acho que sozinha não vou lá.

13 de janeiro de 2014

Querido diário

Há muito que me debato com uma questão: diários antigos, guardar ou não guardar? Fecho-os numa mala, queimo-os, rasgo-os...
Tenho diários escritos desde os 12 anos e pergunto-me agora o que fazer com eles. Se por um lado não consigo imaginar desfazer -me deles por outro não sei se quero preserva-los. Não sei se me agrada a ideia dos meus filhos um dia lerem a mãe enquanto mulher, saberem das minhas inseguranças, dos sonhos passados, das frustrações... Não consigo decidir o que fazer com os meus queridos diários.

12 de janeiro de 2014

viver ou pensar na vida?

Perdemos uma amiga para o cancro, só consigo pensar que viagem estará ela a fazer agora e se por cá terá percorrido os caminhos que desejava. Se partiu sentindo que valeu a pena ou, por outro lado, que não fez sentido o que viveu.
Não sei como viver esta vida se uns dias me sinto invencível e destemida e noutro tolhida de medo sem conseguir dar passos que me façam andar e ficando limitada ao que me faz mal, pensar.

11 de janeiro de 2014

"O Leitor" ou a insónia mais produtiva de sempre

Numa das noites de insónia da semana que passou vi "O leitor".  Devo ser a única que ainda não tinha visto mas agora é mesmo assim vejo e leio tudo já muito fora da data de validade. Bom a verdade é que chorei baba e ranho durante cerca de 80% do filme, há muito que um filme não me deixava em tal estado de catarse mas só de imaginar o que seria viver neste mundo sem saber ler ou escrever, sem conhecer o prazer de pegar num livro e deixá-lo levar-me e ser dentro dele de outro espaço e de outro tempo e ser tão livre que deixam de existir minutos e ponteiros...ui

8 de janeiro de 2014

Tenho provas

É o trabalho que nos salva. Não , não é o amor.