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A mostrar mensagens de julho, 2011
A justiceira que há em mim
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Dou por mim a imaginar vestir-me toda de preto, colocar uma longa cabeleira ruiva e dentro da carteira só um punhal, reluzente. Imagino-me a rodear um carro topo de gama e com calma, estilo (nunca se sabe quando está uma câmara apontada a nós) e precisão cirúrgica, furar-lhe os quatro pneus, daqueles muito bons, muito caros. Acho que vi muitos episódios d' O Justiceiro e da Missão Impossivel em criança
(In)seguranças
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Quando só e em locais públicos caminha rápido, passos firmes ( sabe-se que está a chegar sem ainda ser vista), direita, não vê ninguém e só pára no seu destino, vá passear, fazer compras ou trabalhar. Talvez isto se confunda com arrogância mas é só um camuflar as inseguranças que as fragilidades só se permitem portas dentro.
Morrer de amor
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"O teu tio-avô, aquele que morreu de amor,..." diz-me quando dele quer contar alguma coisa. Desde sempre ouço deste irmão do meu avô que, ainda jovem, morreu de amor. Pergunto-me se alguém morre de amor e acho que sim que se pode dar a vida por amor de alguém. Mas não ele que ele morreu foi de desamor. Ou deixou-se morrer por fora depois da traição da amada o ter morto por dentro. Mal amado deixou de se amar, deixou de comer, quedava-se à chuva e ao vento, abriu o corpo e a alma à doença e deixou-se ir. Será para sempre "o que morreu por amor" ao que eu invariavelmente contradigo que ele morreu foi de desamor.