Mensagens

A mostrar mensagens de 2011

Frustrações de uma (péssima) dona de casa

Vivo rodeada de mulheres prendadas: elas fazem biscoitos, bombons, tortas, bolos, cupcakes, cozinham carne, peixe, aves, marisco e o que mais quiserem, elas bordam, costuram, pintam, têm a casa imaculada, nunca estragam a roupa na máquina e essas coisas. Eu bem me inspiro (vejo Masterchef e tudo) mas o resultado é sempre a sobremesa que sobra na íntegra (ou quase)... A frustração é grande mas aceito-me finalmente como especime incompleto que sou e desisto (ainda fico a ganhar no que se poupa em ovos, farinhas e açucares, gás e eletricidade!). Pronto, é a minha reflexão de fim de ano!

Em 2012 dançar conforme a música

Imagem
Para o tão agoirado 2012 o que desejo é presença de espírito e bom humor para todos!

Polar Postcrossing News

Imagem
Chegou o meu postal de Natal!! Obrigada Sílvia, gostei imenso! Que saudades tenho dos tradicionais postais de Natal que por esta altura chegavam todos os dias com o carteiro!

Deprimida ou deprimente?

Dou por mim a devorar amendoins e a ver um programa de noivas a experimentar vestidos (de noiva) enquanto a minha cabeça fica tão vazia, tão vazia que faz eco... é grave.

Dom

Imagem
Há musicas que de tão exploradas nos circuitos comerciais rapidamente cansam e perdem o interesse mas esta voz nunca me cansa. Adoro este album, 21, e a postura e presença desta cantora.

Fardos

Pontas soltas; gavetas encravadas; palavras que ficaram por dizer e por ouvir.  São carga cujo peso o tempo não alivia, apenas distrai. Gosto de imaginar que algures numa qualquer dimensão espacio-temporal tudo se arruma, clarifica e esfuma.

Isto é uma ideia gira

Imagem
Só na Quadripolaridades Adorei a ideia, cheia de espírito!

Maternidade

Ontem, a propósito do 5º aniversário do meu filho, uma amiga disse-me que eu era já uma mãe experiente. Discordo. Como posso eu ser experiente perante desafios, fases e questões novas que surgem a cada passo? O meu filho tem uma mão cheia de anos e eu uma mão cheia de maternidade, cresço e aprendo com ele ainda que com papeis distintos. Não, não tenho qualquer experiência, ser mãe não tem receituário nem manual, basta-me a intuição para tentar encontrar o melhor caminho na melhor e mais complexa tarefa que conheço.

As minhas memórias

 Para cada uma das memórias que guardo tenho um tema musical. Talvez seja boa ideia fazer uma compilação (Cat's soundtrack) para as preservar  como uma espécie de seguro contra perdas irreparáveis.

Tempo de qualidade a baixo custo

Se os museus nacionais (ainda) são grátis aos domingos e muitos outros museus têm atividades para a família e/ou para as crianças ao fim de semana a preços muito simpáticos porque ficam sempre a perder para o Macdonalds do centro comercial, mais caro e menos proveitoso? Se é pelo almoço também se podem preparar umas otimas sanduiches em casa para comer no parque... Se é pelo divertimento, estão  a substimar a inteligência e criatividade das crianças.  Não será a crise uma oportunidade para repensar a forma como se passa o tempo em família ou sou eu com utopias risiveis?  Sugestões em Coimbra: Museu Machado de Castro - Criptopórtico romano (os miúdos adoram descobrir) Museu da Ciência - atividades ciencia em familia por 4Euros por adulto e onde se aprende imenso a brincar aos cientistas

à primeira audição

Imagem
Fiquei encantada com esta voz aos primeiros acordes. Luisa Sobral.

Os Miseráveis

Imagem
Desde ontem que "Les Miserables" ecoam no meu espírito em especial esta marcha, penso que me afugenta o pessimismo... É como se diz: "quem canta seus males espanta". E não sou sindicalista, na verdade nem sindicato existe para tantos como eu.

Ainda não

As aulas estão prontas; músicas novas; ideias alinhavadas; material organizado. Está tudo preparado para o arranque. Tudo menos eu (que ainda estou à espera do calor, da praia e de férias a sério...)

Interessante

Imagem
Vale a pena ouvir até ao final e pensar na mensagem que fica.

Pobreza

Há crianças da idade do meu filho das quais tenho imensa pena.  Coitadinhos, usaram as melhores (entenda-se as mais caras) fraldas do mercado; o biberon anti-tudo; foram todos besuntadinhos com excelentes cremes (do cabelo, da cara, dos lábios, do corpo, do rabo, etc, etc); comeram as papas que o sr. doutor pediatra recomendou; vestem roupas e calçam sapatos com nomes pomposos de preferência com a etiqueta bem visivel; sorriem muito porque bebem coca-cola, comem gomas e pastilhas elásticas e porque têm pais fixes que os deixam viajar no carro à-vontade, sem cintos e amarras e alguns até conduzem (só até ali ao café) ao colo do pai ou da mãe!  Coitadinhos, falta-lhes tudo... 

Férias at last

Imagem

A justiceira que há em mim

Dou por mim a imaginar vestir-me toda de preto, colocar uma longa cabeleira ruiva e dentro da carteira só um punhal, reluzente. Imagino-me a rodear um carro topo de gama e com calma, estilo (nunca se sabe quando está uma câmara apontada a nós) e precisão cirúrgica, furar-lhe os quatro pneus, daqueles muito bons, muito caros. Acho que vi muitos episódios d' O Justiceiro e da Missão Impossivel em criança

Coisas que estranho

Há pessoas que conseguem ouvir música (mesmo da que gostam) sem mexer um único dedo, sem levantar uma sobrancelha... É-me fisicamente impossível, já tentei.

Sentido único

Não há volta a dar. Há momentos que não se apagam nem são passíveis de compensação  à posteriori. Vivemos numa estrada com sentido único, podemos procurar a rotunda mais próxima para inverte-lo mas o conta-kilometros não volta atrás. 

(In)seguranças

Quando só e em locais públicos caminha rápido, passos firmes ( sabe-se que está a chegar sem ainda ser vista), direita, não vê ninguém e só pára no seu destino, vá passear, fazer compras ou trabalhar. Talvez isto se confunda com arrogância mas é só um camuflar as inseguranças que as fragilidades só se permitem portas dentro.

Morrer de amor

"O teu tio-avô, aquele que morreu de amor,..." diz-me quando dele quer contar alguma coisa. Desde sempre ouço deste irmão do meu avô que, ainda jovem, morreu de amor. Pergunto-me se alguém morre de amor e acho que sim que se pode dar a vida por amor de alguém. Mas não ele que ele morreu foi de desamor. Ou deixou-se morrer por fora depois da traição da amada o ter morto por dentro. Mal amado deixou de se amar, deixou de comer, quedava-se à chuva e ao vento, abriu o corpo e a alma à doença e deixou-se ir. Será para sempre "o que morreu por amor" ao que eu invariavelmente contradigo que ele morreu foi de desamor. 

Nos baixos do Mondego

Imagem
Aqui onde moro o rio está mais próximo do seu destino, o céu enche-se de cegonhas, corvos e milhafres e há muitos verdes, amarelos e castanhos. Às vezes apercebo-me disto. E fico grata.

Seguro

Há quem ponha as pernas ou as mãos no seguro eu cá punha a paciência, a energia e a criatividade.

Presente

Imagem
Este, das minhas alunas, deixou-me com um grande sorriso e veio  do Gato Quadrado

gritos mudos

Se há dias em que me apetece gritar hoje é um deles. Preciso de um espaço para gritar por estar farta, fartinha, de gente rude, egoísta e mal educada que estaciona em cima do passeio havendo centenas de lugares de parqueamento só para estar à sombra ou que "estaciona" a ocupar dois lugares só porque para ir ao supermercado, ao multibanco ou ao bar não vale a pena maçar-se e os outros que se lixem. Fartinha porque isto se passa todos os dias à minha porta, porque apesar de eu ter o cuidado de estacionar por forma a ocupar apenas o espaço que me compete, fico muitas vezes impossibilitada de o fazer porque alguns se consideram muito "volumosos", ou isso ou não sabem estacionar. Apetece-me gritar por conviver com a ingratidão de outros que precisam sempre da disponibilidade a atenção de toda a gente mas não tem uma palavra de apoio ou incentivo para ninguém, para quem nada existe para além do seu umbigo e das suas necessidades e da sua importância. Grito porque queri

Meu universo

Imagem
Pelo olhar (e objetiva) do meu marido.
Das expressões associadas à morte a que mais me agrada é Partiu desta para melhor.  Faz-me sempre imaginar uma porta aberta...

Non sense

Nem sei como começar isto de tão palerma que é...  Ouço na rádio qualquer coisa como: " nunca foi tão divertido tratar dos seus assuntos, venha à loja do cidadão (não sei de onde, acho que num centro comercial qualquer)" e fico logo a visualizar a cena: todos os funcionários das repartições lá representadas, muito bem dispostos, a dizerem bom dia e boa tarde com um largo sorriso e a serem correspondidos pelos utentes com a mesma simpatia e boa educação; uma senhora voluntariosamente oferecendo chá, café ou limonada e ainda revistas para minimizar os incómodos da espera; animadores para entreter as crianças (quiçá com balões e pinturas faciais); tradutores de várias línguas para apoiar os estrangeiros nos serviços dos SEF; música ambiente... Que divertido, é que assim sendo deve até valer bem a pena ir até lá (nem sei se é no norte ou no sul) de propósito tratar de qualquer assunto pois perder o dia por perder que seja com alegria e satisfação!!! 

História de uma freira

Imagem
Vi pela primeira vez com os meus pais ainda mal acompanhava as legendas, vimo-lo num serão televisivo. Apesar da pouca idade marcou-me de tal forma que nunca mais esqueci algumas das cenas e, não me lembrando bem do argumento, não percebia o que me tinha tocado tanto, só sabia que era um filme lindo. Revi-o recentemente e compreendi perfeitamente o que tanto me impressionou. Não terá sido tanto a interpretação da Audrey Hepburn (excelente aliás) mas o carácter da personagem da história (Sister Luke). É o que sempre me impressiona e me inquieta de certa forma, pessoas que são fieis aos seus princípios até às ultimas consequências, pessoas que têm firmeza de carácter, que seguem as suas convicções ultrapassando todos os obstáculos que sabem que têm um caminho a percorrer e que o fazem sem vacilar, até ao fim da linha. E isto pode ser um tema controverso pois se serve para percursos nobres e altruístas serve também para legitimar actos cruéis de terrorismo associados a radicalismos de qua

Contrastes

Imagem
Gosto quando os contrastes convivem pacificamente.

Desconfio

sempre dos excessivamente moralistas. Penso para os meus botões se não será uma manobra de diversão para ocultar uma qualquer grande imoralidade.

Não se acanhem

A propósito  deste  post agradeço que me chamem a atenção quando tiver um erro, agradeço mesmo. É que o título esteve mal escrito (preseverança em vez de perseverança como deve ser) até eu dar conta hoje.

Ideias ao vento

Às vezes dá-me uma grande vontade de ir recomeçar tudo noutro sítio qualquer ( e não é por causa do FMI) e depois de ver  isto no Crónica das horas perdidas  Amesterdão pareceu-me uma excelente ideia. À parte o frio (que para quem não é fashionista é fácil de contornar) tudo me pareceu bem desde a descontração das pessoas, à arquitectura, passando por todo aquele queijo... Feliz ou infelizmente tenho raízes nos pés e um espírito muito pouco aventureiro (pois, pessoas como eu não vão a lado nenhum no sentido mais abrangente da expressão) e como tal só posso sonhar com, quem sabe um dia, ir até lá de férias.

Há muito

Imagem
muito tempo atrás ele emprestou-lhe Wim Mertens, ela emprestou-lhe António Pinho Vargas. E foi assim que começou.

S/T

Inqualificável, intolerável, intratável, inconcebível, inaceitável, incompreensível, impensável, imperdoável. (É só o que me passa pela alma neste momento)

Destinos

Ontem quis contar-me a sua história, dispus-me a ouvir.   Foi há mais de trinta anos, tinha vinte anos, estava noiva, o vestido feito e uma casa quase pronta, o noivo, sem que se saiba ainda hoje o porquê, suicidou-se. Foi para a cidade trabalhar, para esquecer. Tratou da casa e dos filhos dos outros, quis esquecer-se do futuro para não lembrar o passado. A sua ex-futura casa continua lá paredes de tijolo ao alto, diz-me. Passou uma década até conhecer o que viria a ser seu marido. Era viúvo de uma mulher que pôs termo à vida, homem amargurado pelo peso da culpa da solidão que a terá levado. Ficou com um filho pequeno. Quando se conheceram reconheceram-se na dor, entenderam-se. Casaram e ela diz não poder ter melhor companheiro de viagem, estavam afinal guardados um para o outro. Ouvindo isto só posso ficar certa de que para tudo há uma razão muitas vezes insondável. Olho para ela, mulher simples, sem qualquer adorno ou vaidade feminina e percebo como podemos passar anos ao lado de alg

Talento e Bom gosto

Imagem
Gosto de ter objetos personalizados e quando encontro alguém talentoso e com indiscutível bom gosto como é o caso da  Zita  não hesito. Desta vez foi uma capa para o meu portátil uma vez que vou de viagem e tenciono levá-lo no meio da roupa. Chegou e dei-lhe logo uso, escusado será dizer que foi alvo dos maiores elogios. mas como uma imagem vale por mil palavras toca a confirmar.

Perseverança

Adoro ver o meu filho argumentar por algo que quer ou não quer fazer, adoro ver como tenta conseguir o seu objectivo até esgotar todas as possibilidades, até constatar que não cedo, de todo. Doi-me vê-lo frustrado mas agrada-me que dê luta, que não se deixe ficar ao primeiro não. Podia chamar-lhe teimosia mas prefiro perseverança.

Sensacional

Todos os dias chego a casa por volta das 21h30 havendo alturas que é mesmo mais perto das 22h00. A terça-feira é a excepção, chego às 20h00 e isso foi suficiente para hoje ter sido o primeiro dia do ano a regressar a casa ainda de dia !!! Ninguém imagina o ânimo que isso me dá...

Defeito profissional II

Tenho dificuldade em assistir a espetáculos de dança, ballet clássico ou contemporâneo. Sofro. Passo o espectáculo de mãos transpiradas, músculos contraídos, pés esticados. Perdi a capacidade de desfrutar, ao invés analiso: a técnica, os tempos, a coordenação, a forma física, o guarda-roupa, o trabalho de luzes. Já não é mágico como antigamente, já não me deslumbra. Excepto quando é perfeito, o que é raro. Tenho pena. 

Sinais

Há muito que percebo pequenos sinais de que a vida é mais do que nos é dado a compreender. São as pequenas coisas que parecendo acasos, coincidências, não o são. São as pessoas que chegam até nós, que tocam a nossa vida e fazem a diferença, muitas vezes não presencialmente. São os abraços que nos chegam de muitas formas, com ou sem braços. São os momentos em que percebemos um propósito maior nas nossas ações. São as certezas que temos sem saber como. São os medos, as dores de alma e as comoções sem explicação. São muitos os sinais, discretos, sorrateiros, mais percetíveis por uns do que por outros. Cada vez mais acredito que a vida não é só isto, o habitarmos este planeta durante um período tão curto. Acredito que somos peões de um grande jogo do qual muito poucos saberão as regras, pelo menos neste plano. Haverá um momento da revelação. Quando o invólucro de mim perecer sei que vou dizer " Se soubesse o que sei hoje..."   

Credo

Creio nos anjos que andam pelo mundo Creio na deusa com olhos de diamante Creio em amores lunares com piano ao fundo, Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes, Creio num engenho que falta mais fecundo De harmonizar as partes dissonantes, Creio que tudo é eterno num segundo, Creio num céu futuro que houve dantes, Creio nos deuses de um astral mais puro, Na flor humilde que se encosta no muro Creio na carne que enfeitiça o além Creio no incrível, nas coisas assombrosas, Na ocupação do mundo pelas rosas, Creio que o amor que tem asas de ouro. Amén Natália Correia  (maravilhoso cantado pela voz da Ana Moura)

Primeiro Beijo

Aposto que não se lembram bem como foi, se o combinaram na escola, se na catequese ou no autocarro mas combinaram. No dia marcado foram decididos, subiram ao primeiro andar, baixaram-se para ficar ao abrigo de qualquer olhar e cumpriram o seu objetivo. Juntaram os lábios e talvez até tenham fechado os olhos como nas novelas. Só para ver como era. E guardaram segredo.

8 mm

Imagem
Para ouvir de olhos fechados e mãos abertas...

S/T

Por cada vez que estamos com alguém que amamos há 50% de hipóteses de ser a última.  É assustadoramente verdade. Feitas as contas acho que se perdem muitas oportunidades, desperdiça-se muito tempo, as prioridades andam trocadas e o que mais me incomoda é que apesar de sabermos tudo isto, nada muda, estamos formatados, mal formatados. Um dia faço um reset, só temo que seja irremediavelmente tarde.

Pequenas coisas

Ontem tive a confirmação de que precisamos de fazer coisas diferentes e aceitar novos desafios ainda que inesperados para nos sentirmos vivos e não precisam de ser feitos grandiosos podem ser pequenas coisas. Ontem fiz uma dessas pequenas coisas, sem contar, atendendo a um pedido, algo novo para mim, e correu tão bem e senti-me tão viva... Em boa hora aceitei o desafio e espero que muitos outros vão surgindo desta forma, para me sentir pulsar assim.

Juro

Os dias em que estou em modo "sargento d'infantaria" são os preferidos das minhas alunas. Devem estar fartas de moleza o dia todo...

35 velas

Imagem
Sim hoje é o meu dia.  A vida é mesmo um grande mistério, sinto como se tivesse sido ontem o meu primeiro dia de escola e hoje a partir das 22h00 tenho oficialmente 35 anos de vida.  Oficialmente porque a idade não se conta em anos.  Parabéns a mim e aos meus pais.