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A mostrar mensagens de agosto, 2013

Hoje é um Grande Dia

Agora os nossos Grandes Dias são os dias de regresso do Mr. Husband, Big papá. Pena que para um Grande Dia há sempre um Grande Dia de M#&$a 15 dias depois...

Vá-se lá saber porquê

Tenho sempre "inveja" de quem foi viver para a Holanda, ou para a Austrália. Acho que queria morar assim em países "boa onda" e  com pessoas de bem com a vida.

As certezas dos vinte

Aos 20 tinha uma série de verdades irrefutáveis e certezas absolutas. Casamento? Jamais que eu seria uma mulher de carreira (seja lá o que isso for) dedicada sem espaço para compromissos eternos. Filhos?! Que absurdo, isso é apenas um egoísmo dos adultos que querem perpetuar a sua semente neste mundo. Namorado? Sim claro, porque não? Desde que mais velho do que eu pelo menos 5 anos e um criativo de preferência. Ah e cada um na sua casa que não haja misturas, independência acima de tudo! Na minha casa só eu, viver em casa dos pais fora de questão, e a minha Golden Retriever Rita (influência do Kieslowsky ou não fosse eu cinéfila então). Travava batalhas acesas em defesa destes meus ideais, com a família, com os amigos e acreditava verdadeiramente no que dizia. Na verdade nunca brinquei muito com bonecas no papel Mãe-filha ou professora-aluna nem nunca sonhei com o casamento, nem vestidos de noiva, nunca mesmo. Sempre fui atraída por histórias, filmes ou novelas de mulheres indep

Casamentos

 Há os que passam na prática e chumbam na teoria e os que só se safam  no papel.

Não me levem a mal

 Mas ouvir mães de um bébé queixar-se das noites mal dormidas, do trabalho que dá, etc, dá-me vontade de gritar, ou de fugir, ou das duas coisas em simultâneo. Só não o faço porque também já fui mãe só de um. Neste momento, para mim, com um filho de 6 anos que mais parece um adolescente e dois com 8 meses que querem sempre as mesmas coisas ao mesmo tempo, todas essas queixas são perfeitamente rídiculas e só servem para me encher um pouco o ego e pensar de mim para mim (e sem pudor): "uau, 3 filhos e sem o maridinho, rapariga (sim, que no meu íntimo continuo uma miúda) tu és o máximo, bom trabalho!"

Ainda as perguntas "difíceis"

Voltando ao post anterior, na realidade as perguntas ditas difíceis do meu filho mais velho, com 6 anos, não me causam qualquer desconforto, antes pelo contrário, encantam-me. São sinal que é curioso, que quer compreender o mundo em que vive, que é inteligente, que é são. Surpreendem-me muitas vezes, isso sim, apanham-me de surpresa, é verdade, mas nunca me chocam e responder a elas é dos melhores desafios da maternidade. Não é que lhes dê respostas elaboradas ou que me alargue para além do que questionou mas procurar analogias em coisas que já conheça ou desconstruir as ideias até à sua essência para que se adaptem à faixa etária é um exercício simplesmente delicioso. As perguntas não são difíceis, difícil é descomplicarmos o nosso cérebro já com tantos pré-conceitos e preconceitos e atingir aquele estado de pureza que há tanto nos fugiu.

As coisas que ele sabe e que eu não sei que ele sabe

-"Mamã, uma senhora sem homem pode ter filhos?" - "Sim, filho, pode, vai conversar com um médico e estudam várias opções para colocar uma sementinha no útero dela ou então pode adoptar uma criança". -"Então e os gays também podem ter filhos?" E assim fiquei a saber que o meu filho já reconhece diversos tipos de famílas.

Quem brinca ao quê?

A propósito  deste  post do We'll always have paris : se as familias muito "bem" têm muitos filhos e os mais desfavorecidos também, estarão os primeiros a brincar aos pobrezinhos, ou os segundos à nobreza?

Ó Mar Salgado

Há sempre um mar pelo meio...

Passagem obrigatória...

...por  esta via

A "tia" Aurora

Bonita e de nome auspicioso, morreu de solidão, num domingo de Agosto, a olhar as gentes na praia da Nazaré.