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A mostrar mensagens de abril, 2011

Contrastes

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Gosto quando os contrastes convivem pacificamente.

Desconfio

sempre dos excessivamente moralistas. Penso para os meus botões se não será uma manobra de diversão para ocultar uma qualquer grande imoralidade.

Não se acanhem

A propósito  deste  post agradeço que me chamem a atenção quando tiver um erro, agradeço mesmo. É que o título esteve mal escrito (preseverança em vez de perseverança como deve ser) até eu dar conta hoje.

Ideias ao vento

Às vezes dá-me uma grande vontade de ir recomeçar tudo noutro sítio qualquer ( e não é por causa do FMI) e depois de ver  isto no Crónica das horas perdidas  Amesterdão pareceu-me uma excelente ideia. À parte o frio (que para quem não é fashionista é fácil de contornar) tudo me pareceu bem desde a descontração das pessoas, à arquitectura, passando por todo aquele queijo... Feliz ou infelizmente tenho raízes nos pés e um espírito muito pouco aventureiro (pois, pessoas como eu não vão a lado nenhum no sentido mais abrangente da expressão) e como tal só posso sonhar com, quem sabe um dia, ir até lá de férias.

Há muito

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muito tempo atrás ele emprestou-lhe Wim Mertens, ela emprestou-lhe António Pinho Vargas. E foi assim que começou.

S/T

Inqualificável, intolerável, intratável, inconcebível, inaceitável, incompreensível, impensável, imperdoável. (É só o que me passa pela alma neste momento)

Destinos

Ontem quis contar-me a sua história, dispus-me a ouvir.   Foi há mais de trinta anos, tinha vinte anos, estava noiva, o vestido feito e uma casa quase pronta, o noivo, sem que se saiba ainda hoje o porquê, suicidou-se. Foi para a cidade trabalhar, para esquecer. Tratou da casa e dos filhos dos outros, quis esquecer-se do futuro para não lembrar o passado. A sua ex-futura casa continua lá paredes de tijolo ao alto, diz-me. Passou uma década até conhecer o que viria a ser seu marido. Era viúvo de uma mulher que pôs termo à vida, homem amargurado pelo peso da culpa da solidão que a terá levado. Ficou com um filho pequeno. Quando se conheceram reconheceram-se na dor, entenderam-se. Casaram e ela diz não poder ter melhor companheiro de viagem, estavam afinal guardados um para o outro. Ouvindo isto só posso ficar certa de que para tudo há uma razão muitas vezes insondável. Olho para ela, mulher simples, sem qualquer adorno ou vaidade feminina e percebo como podemos passar anos ao lado de alg