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A mostrar mensagens de dezembro, 2010

Regressos

Regresso-me de muitas formas. Às vezes involuntariamente, às vezes forçosamente, às vezes como punição. Regresso-me em imagens, em sons, em cheiros, em segundos que parecem horas congeladas. Regresso-me em bilhetes de cinema, de espectáculos, em post-it's amarelos, em cartas gastas, em pássaros de papel, na caixa de recordações, naquela janela, em pequenos nadas que tornam cheio o meu interior.  Em cada final de ano regresso a um outro, parado no tempo, a um desejo condensado que me trouxe até aqui. Revisito-me, relembro, renovo tudo o que me move, e a passagem de ano é somente isso, um regresso. Até para o ano.

2011

Já que estive ausente da blogosfera durante a quadra natalícia (blogger desnaturada) antecipo-me já nos votos de um novo ano  cheio de saúde e amor (é o cliché mais verdadeiro e sentido que conheço) pois sem estas duas coisas nada mais se alcança. Feliz Ano Novo a todos os que por aqui vão passando.

Resumo de uma noite

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 Filipe Portugal aqui com Ana Lacerda (tirada na net porque no teatro logicamente não podia fotografar) A minha ansiada soireé no S. Carlos foi deliciosa, apesar do Pinillos e da Ana Lacerda terem sido substituídos (ele ainda não está bem após a cirurgia ao menisco, e ela dançará apenas com ele no dia 17) não me senti minimamente defraudada. Acabei por ver a Alba Tapia, uma bailarina muito versátil e muito "fresca" nos petit allegros  e o Filipe Portugal que esteve muitíssimo bem, no papel de James que, quanto a mim lhe assentava como uma luva. Achei mesmo que, em comparação,  a prestação dele ofuscou por completo a dela, que sendo boa não teve o mesmo brilho nem chegou tanto ao público. Também gostaria de ter visto o Fernando Duarte mas fica para uma próxima. Ah e ainda vi a linda Mariana Horta, bailarina "sénior" da companhia que eu conheço, no papel de mãe. La sylphide é um bailado em dois actos e relativamente pequeno isto porque a técnica de Bournonville (o c

Uma lição

Porque  isto  é serviço público ( e do bom) e porque o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ainda faz comichão no cérebro de muita gente (até do meu mas cada vez menos porque comecei a estudá-lo), tudo a ler!!

Orgulho

Quando uma aluna falta à escola porque está doente mas bate o pé para estar presente no espectáculo que ia integrar à noite, sinto que tenho um lugar naquela vida, naquele coração e que algo de mim vou semeando. São estes frutos que dão sentido ao que faço.

As horas de 2011

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Admiro as pessoas que sabem fazer bom uso dos seus dons ainda mais quando esses dons reflectem a sua própria beleza e alegria de viver. A Joana, do  Maria Mariquitas , é uma dessas pessoas e graças a ela as minhas horas de 2011 terão uma bela casa. Os seus trabalhos têm alma que se sente quando lhes tocamos porque nada é feito por acaso. E eu que não passo sem uma (ou várias) agenda fazia questão de ter uma feita por ela para o novo ano. Hoje o correio trouxe-a até mim junto com outras prendinhas para oferecer. Que bom!

Presente de Natal

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No dia 11 ofereço-me o melhor presente de Natal: rumo à capital para ver La Sylphide pela CNB no Teatro S. Carlos com orquestra ao vivo e a Ana Lacerda e o Carlos Pinillos (o elenco é rotativo) ! Mais informações