Já comecei este post vezes sem fim e acabo sempre por achar que não encontro as palavras certas. Apesar de me parecer conhecê-la há muito muito tempo, encontrei-a pela primeira vez num dia de verão nas margens do Mondego. O aspecto miúdo e frágil de menina não lhe denuncia a fibra e determinação. Falámos sobre o que nos toca e aproxima, dos livros, da (fascinante) escrita dela, da maternidade no que tem de grandioso e desafiante. Por estes dias, e a propósito de uma conversa com outra pessoa interessante da minha vida (das que me estimulam o pensamento para além das miudezas da vida), muito tenho pensado na Verdade, o que é viver de acordo com a verdade de cada um. Ela é uma das raras pessoas que o conseguem fazer, não tenho dúvidas de que vive e defende a sua verdade. Poucas mulheres me fascinam, inspiram e estimulam a inteligência como ela ainda que faça parte da minha vida não presencialmente. Nesse encontro disse-me algo a que muito tenho recorrido nos dias menos bons: