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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Viciante

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Gonçalo M. Tavares «O atractivo era este: em redor de uma rotunda ninguém volta atrás, ninguém se engana, ninguém tem de assumir o erro e fazer inversão de marcha. A vida, apesar de tudo, é fácil. Numa rotunda.»

Bom fim de semana

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Eu que não sei desenhar uma linha não imaginava que aos 5 anos se pudesse fazer isto. As mães são sempre suspeitas mas eu adorei!!!

O filho preferido

Aqui há tempos a "Visão" publicou uma matéria acerca dos filhos preferidos, assunto "tabu" para os pais de mais do que um filho. Ora a matéria deixou-me inquieta. Eu, filha única, de pais babados, nunca me sentindo a filha perfeita sempre soube ser a preferida, claro está. Como mãe de um filho único que é a luz da minha vida nunca me ocupei com estes pensamentos mas angustia-me a simples ideia de não amar tanto um segundo filho como amo o meu primogénito. A comparação vai parecer ridícula mas é a única que tenho: tive duas cadelas durante anos (que morreram de velhice) e tinham personalidades muito distintas. Se me perguntam de qual gostava mais eu não sei responder gostava de ambas por motivos diferentes mas com peso igual, não tinha uma preferida. Será que com os filhos não será assim? Será porque os pais têm o desejo de se concretizar através dos filhos e preferem o que mais proximo disso estiver? Será que preferem o que se parece mais consigo? Será que esse estu

momentos de auto-confirmação

Às vezes é uma palavra outras um determinado gesto outras uma expressão no olhar ou um sorriso ou um silêncio. Às vezes algo me faz parar nos meus pensamentos a mil à hora, no meu olhar clínico para pés, pernas, costas, braços, mãos e cabeças, nas intermináveis contagens da música, na procura da sincronização completa e na precisão e "limpeza" dos movimentos. Há momentos assim, em que me revejo e descubro, em certas alunas, em que sei exatamente de que palavra precisam, de que olhar precisam, de que tipo de estímulo precisam naquela situação e que pode ser diferente do que precisaram noutra. É assim que sei que amo o que faço e que ultrapasso os momentos de desanimo (que os tenho como todos) e quando o retorno são os olhos brilhantes e os movimentos cheios de atitude renovo a confiança de que o faço bem e que este é o meu caminho.

Não havia necessidade...

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Eu, viciada confessa de tv, que a tem ligada desde que esteja em casa só pela companhia mesmo que não olhe para ela nem saiba o que está a dar, que sou da geração dos dois canais de tv, que cresceu a seguir religiosamente a novela brasileira no final do telejornal, sinto-me indignada com o que a TDT representa para muitas pessoas neste país. Primeiro porque ainda não compreendi a necessidade da alteração, mesmo. Depois porque para muitas e muitas pessoas e por variadas razões, a televisão, (entenda-se os 4 canais) é de facto a sua única companhia durante todo o dia e é de uma tremenda injustiça que para alguns, onde o descodificador não resolve porque o sinal é muito fraco, a alternativa seja comprarem uma parabólica (quando até o dinheiro para a farmácia e a mercearia é contado) para continuarem a ver os mesmos 4 canais. Mas, pergunto eu na minha ignorância, isto era mesmo necessário? E porquê? E em benefício de quem? É que eu às vezes não percebo mesmo nada...

365

Gosto de ver aqueles projetos que levam alguém a comprometer-se com algum objetivo diário durante um ano e apesar de ter muitas ideias sei que nunca conseguirei embarcar numa coisa dessas. A verdade é que também não me faltam compromissos diários a cumprir... mas acho interessante e aprecio a determinação e auto-disciplina de quem elabora esses planos. O que tenho por garantido 365 dias/ano são a preguiça matinal (o monstro na minha vida) e a tentativa de quebrar os meus próprios recordes de chegar a casa no menor tempo possível (dentro de limites razoáveis com certeza).