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A mostrar mensagens de outubro, 2012

Halloween vs "bolinhos e bolinhós"

Se há "festividade" (ou pseudo-festividade) à qual não consigo ver piada nenhuma é ao Halloween e tenho andado os últimos dias a desviar o assunto e a desejar que o meu filho não se lembre de pedir para vestir-se de esqueleto, fantasma ou zombie...  Quando era miúda ia com os meus primos cantar os bolinhos e bolinhós de porta em porta na rua da minha avó, um levava a abóbora com uma vela acesa dentro, outro o saquinho onde carregávamos os doces, nozes e dinheiro que nos davam e todos cantavamos. Quem dava levava com um "esta casa cheira a vinho aqui mora algum santinho" (?! pois, nunca percebi) ou "esta casa cheira a broa aqui mora gente boa", quem não dava era enxovalhado com um "esta casa cheira a alho aqui mora algum espantalho", mas por norma era uma noite lucrativa e animada porque nos cruzávamos na rua com outros grupos de crianças e os adultos ficavam em casa à espera das visitas alheias e do regersso dos seus. Se, no entanto, o meu

Felizes os ignorantes

Em stand-by para o mundo e de frente para uma janela à chuva chego a conclusões muito aborrecidas. Gostava mesmo de saber o que faz daquelas pessoas muito seguras e confiantes pessoas tão seguras e confiantes, que sabem sempre que o que fazem fazem muito bem (e algumas fazem mesmo) porque eu cá parece que sei cada vez menos o que fazer, como fazer e desconfio mesmo que cada vez mais não sei fazer nada. Quando digo isto não me refiro só a pessoas jovens, bonitas, com cargos interessantes ou talentos estrondosos, com sucesso ou visibilidade, reconhecimento ou dinheiro. Há pessoas muito seguras e confiantes, certas daquilo que sabem fazer nas mais diversas ocupações, de todas as idades e condições sociais. A minha avó toda a vida soube que ninguém sabia tratar da roupa melhor do que ela (e não). Outros têm talentos e não duvidam deles e essa certeza deve ser boa, deve ser reconfortante. Já houve tempos (há uma década mais coisa menos coisa) em que também tinha alguma confiança e algu

28 e 1/2

Vinte e oito semanas e meia de gemelar já cá cantam que é como quem diz, já me fazem rebolar. Com consulta na 5ª feira a única questão que me apetece colocar é: posso hibernar profundamente até ao dia D? Pois com muita pena minha não consigo vir aqui deixar um post todo bonito como aqueles que eu vejo (que são bonitos mesmo) com uma barra de contagem das semanas e fotos das roupinhas e dos berços e essas fofuras todas. Claro que, mesmo em modo tartaruga, também vou preparando o ninho e o duplo enxoval, mas estou  num estado muito pouco delicodoce, deve ser da azia...  Como este canto ainda vai servindo para expiar os meus humores não faz mal e se pudesse hibernar, hibernava!

Porque dormir é essencial

Ingredientes:   -1 comprimido de alprazolam (devidamente receitado pelo obstetra que não sou inconsciente); - uma garrafa de água;  -tv ligada e respectivo comando;  -lenços de papel para quando chorar de rir ou chorar de pena ou chorar de dor ou chorar por chorar (grávida que se preze é sempre um bocadinho bipolar; grávida de gemeos é bipolar ao cubo);  - 6 almofadas de diferentes formas e feitios; Manter-se na posiçao sentada, ligeiramente de lado, com 3 almofadas nas costas, outra para apoiar o braço, outra no meio dos joelhos e outra para apoiar a barriga. Tomar o comprimido com água e reservar o resto para a sede nocturna. Colocar ao alcance da mão direita o comando da tv para o zapping. Verificar o stock dos lenços de papel. Apagar a luz e esperar o tempo que for preciso. Esta é a receita que por aqui se segue todas as noites na tentativa de dormir qualquer coisa. Acaba sempre por fazer efeito embora às vezes já seja manhã...

Alguém chamado saudade

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Da(s) causa(s) ao efeito

Eu deprimo Tu deprimes Ele deprime Nós deprimimos Vós deprimais Eles deprimem Estou farta.

Estado de graça ?!

Em jeito de desabafo: na minha 1ª de gravidez e saltando pequenas contrariedades posso dizer que foram 40 semanas de verdadeiro estado de graça, desta vez, e já lá vão 27 semanas, tem sido um estado sem gracinha nenhuma, é mais um estado de nervos. Para aliviar o negativismo: esta coisa de ter de fazer repouso forçado, permitiu-me, com ajuda da Foxlife,  "limpar" D owntown Abbey     T1 e T2 e estar preparadissima para a T3 a começar amanhã.

Look do dia

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ou aquilo que o meu filho vê quando me olha... Descurou alguns pormenores mas focou-se no essencial.

Sinais decifrados

Pois afinal os sinais acerca dos quais fiz a última publicação eram premonitórios das mudanças. Há uma grande probabilidade deste pobre e inconstante blogue passar a conter (não sei com que regularidade) muito "material" de puericultura e de (in)sanidade materno infantil já que há seis meses que estou num estado interessante a dobrar. Pois é para quem esperava algumas mudanças na vida o destino não podia ter feito melhor e presenteou-me com mais dois homens na minha vida a juntar aos dois pré-existentes. Dois futuros homens que para já são ainda uns pinipons que não pesam sequer 1kg cada mas que se divertem imenso a fazer acrobacias e a deixar a mãe KO de corpo e mente.